quinta-feira, 27 de maio de 2021

ONDAS CEREBRAIS

 


O cérebro, exaustivamente visto pela neurologia, ainda é um mistério, e as
pesquisas dia após dia acrescentam novos conhecimentos sobre o funcionamento do
cérebro e de como ele funciona. Em 1920 foram descobertas as ondas cerebrais e sua
relação com os diversos estados de consciência. É fato sabido hoje, que o cérebro,
funciona por estímulos (impulsos, ondas), que podem ser medidos pelo EEG
(Eletroencefalograma) e que induzem o homem a quatro estágios – níveis mentais,
classificados por ciclos rítmicos por segundo (Hertz), sendo eles o Alfa, Beta,
Teta e Delta.

Estabelece-se que o BETA é o estágio comum para pessoas normais, com oscilações de
14 a 28 ciclos por segundo (Hertz), sendo então o nível das consciências interior e
exterior; é um estado normal para as atividades do dia a dia, sobrecarregando-se de
tensões consequentes. Voce provavelmente agora está produzindo ondas BETA.

ALFA é uma onda mais tranquila, com 7 a 14 ciclos por segundo (Hertz); é um estágio
no qual se entra quando se fecha os olhos e se relaxa. É o estágio de maior
importância para o ser humano. É um estado de tendência a interiorização. ALFA pode
ser de alta ou baixa amplitude, de acordo com a produção de microvolts pelo
cérebro. ALFA de alta-amplitude indica um sujeito está em profundo estado de
concentração.

TETA, com oscilações de 4 a 7 ciclos por segundo, responsabiliza-se pela
sonolência e pela passagem para a inconsciência e o sono; é um estágio recuperador
das energias. É um estágio de profunda interiorização.

DELTA, com 1 a 4 ciclos por segundo, é o estado de inconsciência total, sono
profundo, sem reflexão alguma.



Por meio de um aparelho de EEG, pode-se medir os ritmos cerebrais. Foram feitas
pesquisas, medindo os ritmos mentais antes e depois de práticas de meditação. Antes
da meditação observou-se a presença de ondas BETA - que indicam pessoas nervosas e
estressadas. Durante a meditação, surgiram as ondas ALFA, que só aparecem quando a
pessoa está relaxada ou concentrada, e as ondas TETA, que só ocorrem em meditação
profunda. Quando a pessoa está neste estado, o cérebro aumenta a produção de
endorfinas, que acalmam a dor ou o stress e circulam em todo o corpo, revitalizando
as células.

Estudos na área de fisiologia cerebral estão mostrando que a meditação e a oração
silenciosa diminuem os padrões de EEG (Eletroencefalograma) no cérebro, isto é,
diminuem a frequência dos ritmos (passando do ritmo Beta para o Alfa ou Teta) e
aumentando a sincronização de suas ondas. 

Estudos foram feitos em monges Zen em
meditação, em que se colocavam eletrodos nas zonas frontal, parietal e occipital do
cérebro e ligavam-nos ao EEG (Eletroencefalograma). 

Mediu-se alem dos ritmos do
cérebro o pulso, a respiração, a relaxação muscular e a resistência da pele. Os
resultados mostraram que os monges do Zen quase imeditamente passavam para o Alfa.
Em alguns casos, desenvolveu-se a passagem para ritmos Teta. Após a meditação, as
ondas Alfa continuaram por algum tempo.

Outras pesquisas realizadas com Swamis Hindus e monges Católicos em meditação e
contemplação, obtiveram resultados semelhantes aos obtidos com os monges Zen.
Estudos tem demonstrado que o Zen, o Yoga, a Meditação Transcendental e qualquer
forma de contemplação permitem atingir as ondas cerebrais de baixa frequência (Alfa
e Teta). Médicos chegaram a conclusão que quem medita entra com facilidade no ritmo
Alfa. E o inverso tambem parece ser verdade: os produtores de Alfa voltam-se para
a meditação e a vida contemplativa.




Fonte: Internet  

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