quinta-feira, 27 de maio de 2021

Apresentação dos Metais

  Em química, um metal, do grego antigo métalon pode ser chamado de várias maneiras: pode ser um elemento, uma substância ou uma liga metálica caracterizado pela sua boa condutividade térmica ou elétrica, geralmente apresentando uma cor prateada ou amarelada, e uma elevada dureza. Qualquer metal pode ser definido também como um elemento químico que forma aglomerados de átomos com caráter metálico.

Cristais de gálio.

Em um metal, cada átomo exerce apenas uma fraca atração nos elétrons mais externos, da camada de valência, que podem então fluir livremente,  proporcionando a formação de íons positivos e o estabelecimento de ligações iônicas com não metais. Os elétrons de valência são também responsáveis pela alta condutividade dos metais (teoria de bandas).

Os metais são um dos três grupos dos elementos distinguidos por suas propriedades de ionização metalóides e de ligação, junto com os metalóides (essa primeira classificação está caindo em desuso, por isso os metalóides foram revisados e alguns foram classificados como metais, e outros como ametais) e os não-metais. A maioria dos metais é quimicamente estável, com a exceção notável dos metais alcalinos e alcalino-terrosos, encontrados nas duas primeiras colunas à esquerda da tabela periódica. Alguns elementos antes classificados como metalóides, hoje são considerados metais, são esses o GermânioAntimônio e Polônio, os demais são considerados ametais.

Condutibilidade

condutividade térmica \kappa quantifica a habilidade dos materiais de conduzir calor. Materiais com alta condutividade térmica conduzem calor de forma mais rápida que os materiais com baixa condutividade térmica. A condutividade elétrica (\sigma) é usada para especificar o caráter elétrico de um material. Ela é o recíproco da resistividade. Ela é indicativa da facilidade com a qual um material é capaz de conduzir uma corrente elétrica.

Os metais são por natureza bons condutores térmicos e elétricos.

Maleabilidade

Metal forjado a fogo.

maleabilidade é uma propriedade que junto a ductilidade apresentam os corpos ao serem moldados por deformação. A diferença é que a ductilidade se refere a formação de filamentos e a maleabilidade permite a formação de delgadas lâminas do material sem que este se rompa, tendo em comum que não existe nenhum método para quantificá-los. Em muitos casos, a maleabilidade de uma substância metálica aumenta com a temperatura. Por isso, os metais são trabalhados mais facilmente a quente.

Os metais são fáceis de serem transformados em lâminas.

Elasticidade

Elasticidade estuda o comportamento de corpos materiais que se deformam ao serem submetidos a ações externas (forças devidas ao contato com outros corpos, ação gravitacional agindo sobre sua massa, etc.), retornando à sua forma original quando a ação externa é removida. Até um certo limite ela depende do material e temperatura. A elasticidade linear, entretanto, é uma aproximação; os materiais reais exibem algum grau de comportamento não-linear.

Os metais apresentam alta capacidade de voltar ao normal após serem esticados.


Brilho

Brilho ou lustre é um termo que descreve o modo como a luz é refletida pela superfície de um mineral, ou qualquer outra superfície polida. A reflectividade de uma substância é dada pela razão entre a quantidade de luz reflectida e a quantidade de luz incidente. Os metais têm brilho, que recebe o nome característico de brilho metálico.

Os metais apresentam grande diversidade de propriedades físicas e químicas, conforme a pressãotemperatura e outras variáveis, diferentes tipos de mecanismos e estruturas de cristalização, o que também lhe altera as características.

Geralmente, os metais apresentam ordenação cristalina simples, com alto nível de aglutinação atômica (o que implica alta densidade) e numerosos elementos de simetria.  No que se refere às combinações, apresentam forte tendência a não formar compostos entre si, mas têm afinidade com elementos não metálicos como o oxigênio e o enxofre, com os quais formam, respectivamente, óxidos e sulfetos.

O tamanho, forma e disposição das partículas metálicas, especificados pela metalografia, são fundamentais para o reconhecimento das propriedades físicas que determinam a plasticidade, resistência à traçãodureza e outras propriedades do material. Esses fatores podem ser alterados por tratamentos térmicos (ciclos de aquecimento resfriamento controlados) ou mecânicos (forjamentotrefilaçãolaminação,

Com exceção do mercúrio, os metais se caracterizam por estarem no estado sólido em CNTP.

Pepita de ouro.

Os metais quando enumerados alcançam um total de cinquenta e sete elementos químicos, havendo grandes diferenças entre eles como mercúrio (que é líquido) e o sódio (que é leve). Os mais conhecidos e utilizados são o ferrocobreestanhochumboalumíniozincoouro e a prata estes dois últimos classificados como metais preciosos.

É comum separar os metais em dois grandes grupos: os ferrosos (compostos por ferro) e os não-ferrosos (onde o ferro está ausente).[5]

Um outro grupo é composto pelos metais pesados que são metais quimicamente altamente reativos e bioacumuláveis. Como exemplos: cobaltocobremanganêsmolibdêniovanádioestrôncio, e zinco.

A mistura de metais formam as ligas metálicas

.Relação dos metais existentes.


Cristais de bismuto.


Pedaço de alumínio.


Minério de chumbo.


Pepita de platina.


Cubo metálico de estanho.


Barra de cristais de titânio.

Metais alcalinos 

Césio (Cs)

Frâncio (Fr)

Lítio (Li)

Potássio (K)

Rubídio (Rb)

Sódio (Na)

Metais alcalino-terrosos 

Bário (Ba)

Berílio (Be)

Cálcio (Ca)

Magnésio (Mg)

Rádio (Ra)

Estrôncio (Sr)

Metais de transição 

Prata (Ag, metal precioso)

Bório (Bh)

Cádmio (Cd)

Cromo (Cr)

Cobalto (Co)

Copernicium (Cn)

Cobre (Cu)

Darmstácio (Ds)

Dubnium (Db)

Ferro (Fe)

Háfnio (Hf)

Hássio (Hs)

Iridio (Ir)

Manganês (Mn)

Meitnério (Mt)

Mercúrio (Hg)

Molibdênio (Mo)

Níquel (Ni)

Nióbio (Nb)

Ouro (Au, metal precioso)

Ósmio (Os)

Paládio (Pd, metal precioso)

Platina (Pt, metal precioso)

Rênio (Re)

Ródio (Rh)

Roentgenium (Rg)

Ruténio (Ru)

Rutherfordium (Rf)

Escândio (Sc)

Seabórgio (Sg)

Tântalo (Ta)

Tecnécio (Tc)

Titânio (Ti)

Tungstênio (W)

Vanádio (V)

Ítrio (Y)

Zinco (Zn)

Zircônio (Zr)

Lantanídeos(La)

Actinídeos(Ac)

Outros metais 

Alumínio (Al)

Antimônio (Sb)

Bismuto (Bi)

Estanho (Sn)

Gálio (Ga)

Germânio (Ge)

Índio (In)

LSD




 Apresentação

O LSD, também chamado de ácido, pills, cones ou trips é uma droga com acção alucinogénia ou psicadélica. A dietilamida do ácido lisérgico é sintetizada clandestinamente a partir da cravagem de um fungo do centeio (Claviceps purpúrea).
Pode apresentar a forma de barras, cápsulas, tiras de gelatina, micropontos ou folhas de papel secante (como selos ou autocolantes), sendo que uma dose média é de 50 a 75 microgramas. É consumido por via oral, absorção sub-lingual, injectada ou inalada.
Esta substância age sobre os sistemas neurotransmissores seratononérgicos e dopaminérgicos. Para além disso, inibe a actividade dos neurónios do rafe (importantes a nível visual e sensorial).
Não são conhecidas utilizações terapêuticas desta substância.




Origem


O LSD (ácido lisérgico dietilamida) foi sintetizado por Albert Hoffman em 1937, mas só em 1953 é que foram descobertos os seus efeitos alucinogéneos. Este químico alemão estava a trabalhar num laboratório suíço na síntese dos derivados do ácido lisérgico, uma substância que impede o sangramento excessivo após o parto. A descoberta dos efeitos do LSD verificou-se quando Hoffman ingeriu, de forma não intencional, um pouco desta substância e se viu obrigado a interromper o seu trabalho devido aos sintomas alucinatórios que estava a sentir.
Inicialmente, foi utilizado como recurso psicoterapêutico e para tratamento de alcoolismo e disfunções sexuais. Com o movimento hippie começa a ser utilizado de forma recreativa e provoca grande agitação nos Estados Unidos. O consumo do LSD difunde-se nos meios universitários norte-americanos, grupos de música pop, ambientes literários, etc. Lucy in the Sky with Diamonds, uma das mais conhecidas músicas dos Beatles, é uma alusão ao LSD.
Recentemente verificou-se um ligeiro aumento do consumo de LSD, provavelmente como resultado da influência do revivalismo dos anos 70.



Efeitos:


Os efeitos variam consoante a personalidade do sujeito, o contexto (ambiente) e a qualidade do produto, podendo ser agradáveis ou muito desagradáveis. O LSD pode provocar ilusões, alucinações (auditivas e visuais), grande sensibilidade sensorial (cores mais brilhantes, percepção de sons imperceptíveis), sinestesias, experiências místicas, flashbacks, paranóia, alteração da noção temporal e espacial, confusão, pensamento desordenado, baforadas delirantes podendo conduzir a actos auto-agressivos (suicídio) e hetero-agressivos, despersonalização, perda do controlo emocional, sentimento de bem-estar, experiências de êxtase, euforia alternada com angústia, pânico, ansiedade, depressão, dificuldade de concentração, perturbações da memória, psicose por “má viagem”. Poderão ainda ocorrer náuseas, dilatação das pupilas, aumento da pressão arterial e do ritmo cardíaco, debilidade corporal, sonolência, aumento da temperatura corporal.
Estes efeitos duram entre 8 a 12 horas e aparecem cerca de 30/40 minutos após o consumo.



Riscos:


Não existem provas das consequências físicas do consumo de LSD; apenas se conhecem as relacionadas com problemas psicológicos, como a depressão, ansiedade, psicose, etc.
O consumo do LSD poderá provocar a alteração total da percepção da realidade.
O flashback ou revivescência é o principal perigo do consumo. Nestas situações, o indivíduo volta a experimentar a vivência tida com a droga, sem que para tal tenha de a consumir de novo. Estes flashbacks podem ocorrer semanas após a ingestão da substância.
Em mulheres grávidas pode induzir a contracção das fibras do músculo uterino.
Há riscos de sobredosagem dada a percentagem muito variável de pureza do produto. É desaconselhável o consumo não acompanhado/isolado devido a riscos de distracção perceptiva.
Quando misturado com produtos do tipo anfetaminas torna-se mais perigoso.
Não consumir em caso de problemas de saúde mental, depressão ou crises de ansiedade.
Tolerância e Dependência
Parece existir tolerância, no entanto os estudos divergem. A tolerância desaparece rapidamente após alguns dias de abstinência. Pode criar dependência psicológica mas não cria dependência física.


Hofmann, que nasceu em 1906 na cidade de Baden, descobriu o LSD em 1943, quando trabalhava nos laboratórios Sandoz, atualmente parte do grupo farmacêutico Novartis.
"Eu tive de deixar o trabalho e ir pra casa porque fui acometido por uma repentina sensação de desconforto e uma leve vertigem", escreveu em um relatório, ao falar sobre sua primeira experiência com a droga.
Ele realizava experiências para desenvolver um estimulante circulatório e respiratório, quando descobriu a droga. Foi cobaia de sua própria descoberta.
"Tudo o que eu via estava distorcido como em um espelho ondulado", afirmou, lembrando de seu retorno para casa. Três dias depois de sua primeira experimentação, Hofmann aumentou a dose e acabou em uma alucinação traumática, conhecida como "bad trip" (viagem ruim, em inglês).

Hippies
O LSD é uma droga com efeitos alucinógenos e foi a mais consumida dentro do movimento hippie nos anos 60. Depois disso, acabou sendo proibida e perdeu popularidade até os anos 90, quando voltou à tona entre os fãs de música eletrônica.
"Trata-se de um produto muito especial que atua na consciência, que é, afinal de contas, o que nos distingue dos animais", afirmou o químico, acrescentando que, sob os efeitos do LSD, "vemos, ouvimos e sentimos de forma diferente e intensa, mesmo com uma dose ínfima".
Hoffman sempre defendeu sua descoberta. "Eu produzi a substância como um remédio.. não tenho culpa se as pessoas abusaram dele", disse.
Entre 1947 e 1966, a Sandoz manufaturou o LSD em cápsulas e ampolas para utilização médica em tratamentos psiquiátricos e neurológicos, mas adquiriu uma má reputação por abusos em seu consumo --o que resultou no fim da produção.
Em declarações à imprensa de seu país, na ocasião de seus cem anos, Hofmann confessou não estar surpreso pelo fato de ter entrado para a história apenas por causa do LSD, apesar de ter feito outras descobertas.


Fonte: Internet

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